quinta-feira, 2 de maio de 2013

Família menor, imóvel também! Quando filhos resolvem sair de casa...


Nesses casos, os apartamentos são alternativa quando 'as crianças' crescem e resolvem seguir vida própria. Para alguns pais, nesse momento, já não há a necessidade de muito espaço


Elany Magalhães Figueiredo abriu mão do paraíso em troca da praticidade. A aposentada, mãe de cinco filhos, resolveu deixar para trás uma casa de quatro quartos, com sauna, piscina, varanda e jardim em Itaipu para viver num apartamento em Icaraí depois que todos os filhos cresceram.
Dois já estavam morando fora e o trânsito se tornou infernal para os que precisavam sair da Região Oceânica para cursar a faculdade. Ela fez o caminho inverso do início de seu casamento.
“Quando nos casamos, tínhamos um apartamento de três quartos no Ingá. Com o crescimento da família, construímos uma casa em Itaipu, onde ficamos 22 anos. Depois, com a saída dos meninos de casa, aumento do trânsito, perda de tempo no transporte até a faculdade deles, preferimos vender a casa e comprar um apartamento que ficasse mais próximo e que demandasse menos perda de tempo”, contou Elany, que divide o novo endereço com o marido, Uly de Figueiredo Júnior, e três filhos.
No ano passado, a família vendeu a casa em Itaipu e devido à falta de tempo para buscar um novo imóvel, acabou optando por um apartamento de dois quartos num prédio com garagem, piscina e playground. Apesar da mudança no espaço, Elany se diz satisfeita com a troca.
“Na verdade eu queria um apartamento de três quartos, mas não consegui achar aqui em Icaraí de acordo com o consenso e o bom-senso. Então, resolvemos ficar nesse porque daqui a pouco cada um vai ter a sua casa e dois já saíram. A mais velha já se casou e o outro mora na Ilha do Governador. Daqui a pouco Sabina casa, Arthur já fez intercâmbio e aí, a casa vai ficar ideal para mim e para o meu marido. Além disso, a outra casa era muito grande, era um alto custo para mantê-la, custo para ir à faculdade, estava tudo ficando mais caro”, afirma Elany.
Sabina Magalhães de Figueiredo, 26 anos, uma das filhas de Elany, também aprovou a mudança da família. “Achei mais prático pela questão do transporte e a locomoção para os lugares. As atividades rotineiras como farmácia, supermercado e outras ficaram mais práticas e próximas. Inclusive, vendemos o nosso carro porque vimos que não havia necessidade do uso contínuo do veículo. Apesar do apartamento ser pequeno, valeu a pena por esses motivos”, conta a estudante de administração.
Mudança – A professora Vera Buck, de 56, também optou por mudar o costume da família. Depois de viver 17 anos em uma casa de 300 metros quadrados no Barreto, Zona Norte da cidade, Vera junto com o marido e o filho de 15 anos, preferiu se instalar em um apartamento de 100 metros quadrados em Santa Rosa. “Morei 20 anos no Barreto. Ao todo, foram 17 anos somente na casa que construímos. Nunca imaginei que fôssemos mudar para um apartamento, mas com o tempo, vimos que valia a pena ficar próximo ao colégio, trabalho, reduzimos a perda de tempo no trânsito e aí, nos mudamos”, conta.
Após decidir pela mudança, a família começou a buscar um novo empreendimento. Segundo Vera, foi difícil encontrar um apartamento no parâmetro escolhido por eles, mas no fim, acabaram se mudando em fevereiro.
“Procuramos um apartamento, mas foi difícil acharmos um que não fosse tão pequeno. Eu e meu filho já nos adaptamos muito bem. Meu marido foi quem sentiu muito no início devido ao espaço, mas aos poucos ele está se acostumando. Considerando os objetivos pelos quais nos mudamos, o novo endereço é ótimo”, diz.
Preferidos – Para o empresário Jorge Almir, de 64, dono da imobiliária Jorge Almir em Niterói, desde o início de 2012 até o momento, bairros como Icaraí, Santa Rosa, Centro e São Francisco são bastante procurados. Ele estima que 30% das pessoas que querem comprar ou alugar um apartamento, buscam por estes bairros. “Muitos moradores da Região Oceânica que estão deixando a região procuram por esses bairros residenciais, que possuem comércio próximo, transporte e agilidade. A mudança de uma casa para um apartamento reflete em muita coisa. O gasto com as despesas diminui, o tempo perdido no trânsito é menor e também, a sensação de segurança em morar em um prédio”, informou.
Jorge Almir também comentou que na medida em que os filhos vão crescendo e saindo de casa, grande parte dos casais opta por imóveis menores e de preferência, em bairros que possuem mais opções de comércio e serviços.
Reforma – Sem querer abrir mão do conforto e da tranquilidade do Condomínio Fazendinha, em Piratininga, a aposentada Telma Matos planeja reformar a casa de cinco quartos, transformando-a em duas residências separadas. “A casa foi construída para mim, meu marido e quatro filhos. Hoje somente o caçula, Raphaello, de 23, ainda mora conosco. Sobra muito espaço, mas não queremos abrir mão da nossa casa. A ideia é dividir a casa em duas residências e alugar uma, até para termos uma renda extra”, explica Telma.

Fonte: http://www.ofluminense.com.br/editorias/habitacao/familia-menor-imovel-tambem-quando-os-filhos-resolvem-sair-de-casa-0



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