Por: Prisca Fontes 01/12/2013
Mercado de loteamentos está aquecido
com os bairros planejados. Valorização de terrenos chega a 70% em menos de 2
anos. Região tem potencial para novos bairros
A grande quantidade de loteamentos em Maricá está
rendendo ao local um novo apelido: a cidade fluminense dos bairros planejados. Além de belezas naturais e
proximidade com as principais cidades do estado, como Niterói e o Rio de
Janeiro, a região tem forte potencial para a implantação de novos bairros e
empreendimentos, impulsionada pela proximidade do Complexo Petroquímico do
Estado do Rio de Janeiro (Comperj). De acordo com especialistas do setor, o
investimento em um lote na cidade pode ter valorização de 70% em menos de dois
anos.
Em geral, as construtoras são
responsáveis pelas estruturas do empreendimento como a portaria, o clube e
praças, e os clientes adquirem um lote e constroem suas casas dentro de um
padrão construtivo estabelecido pela empresa.
Marcelo Puntel, diretor de desenvolvimento urbano da
RJZCyrela destaca que Maricá recebeu alguns lançamentos nos últimos anos e
todos tiveram boa absorção pelo mercado. Ele informa que a procura por esse
tipo de produto é grande.
“Além de possuir belas praias ao redor e uma linda
lagoa, tem acesso fácil e é uma região estratégica: além do Porto, localizado
na praia de Ponta Negra, que está nos planos do Governo, tem acesso facilitado
tanto para Itaboraí, onde será desenvolvido o Comperj, quanto para Niterói e
Rio de Janeiro. É
uma boa opção para morar e tem grande potencial de desenvolvimento”, aponta.
Apostando nesse mercado, a RJZCyrela
está lançando o empreendimento Landscape Maricá, com 391.085,38 metros
quadrados. O loteamento será entregue com toda infraestrutura pronta, como
pavimentação, estação de tratamento de esgoto exclusiva para o empreendimento,
um clube exclusivo aos proprietários de lotes, entre outros. O Landscape também
está localizado ao lado do futuro shopping da cidade.
“O Landscape Maricá possui um projeto urbanístico
baseado na manutenção da área verde original. São lotes, vegetação, alamedas largas
e arborizadas, trilhas ecológicas e infraestrutura totalmente integrados. Os
lotes não são colados no muro, para maior privacidade e beleza”, explica.
O investimento em cada lote é em torno
de R$ 143 mil, com tamanho médio de 410 metros quadrados. No entanto, o preço
mínimo de lote é a partir de R$ 129 mil, com 15% de sinal e financiamento até
100 vezes após a obra. A menor parcela mensal é de R$ 761. Serão 390 lotes
residenciais e 2 comerciais de cerca de 7 mil metros quadrados.
Outra empresa que aposta na região é a Alphaville, que
já investiu mais de R$ 34 milhões no local. O gerente regional comercial da
empresa, Francisco Gerótica, destaca que os lotes da primeira fase do Terras
Alphaville Maricá foram vendidos em apenas cinco horas.
“Os lotes tiveram uma valorização de
70% em pouco mais de um ano, o que comprova a boa oportunidade de negócio que o
empreendimento representa”, aponta.
A empresa se prepara para lançar o Terras Alphaville
Maricá 2, onde serão ofertados aproximadamente 200 lotes, com preço médio de R$
104 mil, cada. Francisco
Gerótica ressalta que o projeto será entregue com um clube exclusivo, de mais
de 13 mil metros e além disso, o loteamento possui uma área verde de cerca de
351 mil metros quadrados.
Cuidados – O advogado especialista em
direito imobiliário Accacio Barrozo, sócio-fundador da Accacio Monteiro Barrozo
Assessoria Jurídica, afirma que, apesar de uma excelente opção para muitas
famílias brasileiras, alguns cuidados são necessários antes de investir
em um lote.
“Em termos de investimento, um terreno
dentro de loteamento não é algo que se alugue, igual a um apartamento. Além
disso, o prazo para a conclusão do loteamento pode se arrastar, atrasando todo
o planejamento”, aponta.
Ele recomenda que o interessado conheça o lote antes
de adquiri-lo, verifique a solidez da empreendedora do terreno e a qualidade da
infraestrutura implantada e confirme, na Prefeitura, se o loteamento está
aprovado e está de acordo com as exigências municipais, e se não está
localizado em área de preservação ambiental.
Fonte: O Fluminense
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