terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Maricá: a cidade fluminense dos bairros planejados

 

Por: Prisca Fontes 01/12/2013

Mercado de loteamentos está aquecido com os bairros planejados. Valorização de terrenos chega a 70% em menos de 2 anos. Região tem potencial para novos bairros
A grande quantidade de loteamentos em Maricá está rendendo ao local um novo apelido: a cidade fluminense dos bairros planejados. Além de belezas naturais e proximidade com as principais cidades do estado, como Niterói e o Rio de Janeiro, a região tem forte potencial para a implantação de novos bairros e empreendimentos, impulsionada pela proximidade do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj). De acordo com especialistas do setor, o investimento em um lote na cidade pode ter valorização de 70% em menos de dois anos.
 
Em geral, as construtoras são responsáveis pelas estruturas do empreendimento como a portaria, o clube e praças, e os clientes adquirem um lote e constroem suas casas dentro de um padrão construtivo estabelecido pela empresa.
 
Marcelo Puntel, diretor de desenvolvimento urbano da RJZCyrela destaca que Maricá recebeu alguns lançamentos nos últimos anos e todos tiveram boa absorção pelo mercado. Ele informa que a procura por esse tipo de produto é grande.
 
“Além de possuir belas praias ao redor e uma linda lagoa, tem acesso fácil e é uma região estratégica: além do Porto, localizado na praia de Ponta Negra, que está nos planos do Governo, tem acesso facilitado tanto para Itaboraí, onde será desenvolvido o Comperj, quanto para Niterói e Rio de Janeiro. É uma boa opção para morar e tem grande potencial de desenvolvimento”, aponta.
 
Apostando nesse mercado, a RJZCyrela está lançando o empreendimento Landscape Maricá, com 391.085,38 metros quadrados. O loteamento será entregue com toda infraestrutura pronta, como pavimentação, estação de tratamento de esgoto exclusiva para o empreendimento, um clube exclusivo aos proprietários de lotes, entre outros. O Landscape também está localizado ao lado do futuro shopping da cidade.
 
“O Landscape Maricá possui um projeto urbanístico baseado na manutenção da área verde original. São lotes, vegetação, alamedas largas e arborizadas, trilhas ecológicas e infraestrutura totalmente integrados. Os lotes não são colados no muro, para maior privacidade e beleza”, explica.
 
O investimento em cada lote é em torno de R$ 143 mil, com tamanho médio de 410 metros quadrados. No entanto, o preço mínimo de lote é a partir de R$ 129 mil, com 15% de sinal e financiamento até 100 vezes após a obra. A menor parcela mensal é de R$ 761. Serão 390 lotes residenciais e 2 comerciais de cerca de 7 mil metros quadrados.
 
Outra empresa que aposta na região é a Alphaville, que já investiu mais de R$ 34 milhões no local. O gerente regional comercial da empresa, Francisco Gerótica, destaca que os lotes da primeira fase do Terras Alphaville Maricá foram vendidos em apenas cinco horas.
 
“Os lotes tiveram uma valorização de 70% em pouco mais de um ano, o que comprova a boa oportunidade de negócio que o empreendimento representa”, aponta.
 
A empresa se prepara para lançar o Terras Alphaville Maricá 2, onde serão ofertados aproximadamente 200 lotes, com preço médio de R$ 104 mil, cada. Francisco Gerótica ressalta que o projeto será entregue com um clube exclusivo, de mais de 13 mil metros e além disso, o loteamento possui uma área verde de cerca de 351 mil metros quadrados.
 
Cuidados – O advogado especialista em direito imobiliário Accacio Barrozo, sócio-fundador da Accacio Monteiro Barrozo Assessoria Jurídica, afirma que, apesar de uma excelente opção para muitas famílias brasileiras, alguns  cuidados são necessários antes de investir em um lote.
 
“Em termos de investimento, um terreno dentro de loteamento não é algo que se alugue, igual a um apartamento. Além disso, o prazo para a conclusão do loteamento pode se arrastar, atrasando todo o planejamento”, aponta.
 
Ele recomenda que o interessado conheça o lote antes de adquiri-lo, verifique a solidez da empreendedora do terreno e a qualidade da infraestrutura implantada e confirme, na Prefeitura, se o loteamento está aprovado e está de acordo com as exigências municipais, e se não está localizado em área de preservação ambiental.
Fonte: O Fluminense

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